Passaporte para a vida...

Ontem terminei o livro Passaporte para a Vida, uma história verídica contada na primeira mão pela sua mulher, sobre um homem que apesar de tudo o que fez pela humanidade e pela comunidade judaica foi considerado um traidor para o seu país e obrigado a demitir-se do seu cargo no Ministério dos negócios estrangeiros do Japão.
Aqui ficam algumas passagens que me marcaram.

Um dia voltaremos a ver-nos nesse mundo estrelado onde a guerra não existe.

Passagem dirigida a um soldado alemão a quem Yukiko Sugihara (a autora) deve a vida.

O selo do destino marcou o nosso encontrou em Kaunas nesse mês de Agosto de 1940 e hoje estamos unidos por laços de amizade , para além de qualquer noção de tempo, de raça ou de nação. Na esteira de um país lutando pela sua independência, e no meio dos sofrimentos experimentados, não posso esquecer-me que nasceram amizades para toda a vida.
neste fim de século caótico, sinto profundamente o desejo de pertencer a uma família de seres humanos que, para lá das diferenças, possam viver uma existência harmoniosa.

Acerca dos vários Judeus que Chiune Sugihara, ajudou dando vistos e passaportes para o Japão. Que mais tarde vieram a encontrar Yukiko e o marido e com os quais construíram laços de amizade.